Rondonista de carreira
Entre os 17 integrantes do projeto que partiram hoje, a mais experiente é, com certeza, a professora do Instituto de Artes da UnB Maria Luiza Fragoso, mais conhecida como Malu Fragoso. Na década de 1980, quando ainda era estudantes de Artes Plásticas, Malu foi rondonista por nada menos que cinco vezes.
Não satisfeita com a experiência, ao concluir a graduação, em 1984, morou durante um ano em Nova Xavantina (MT), onde desenvolvera anteriormente atividades dentro do Projeto Rondon.
Nessa época, a UnB tinha um campus avançado na cidade, então com cinco mil habitantes, e desenvolvia projeto de capacitação de professores. “Só voltei porque fiquei grávida”, lembra. Depois disso, Malu chegou a participar do treinamento para o Universidade Solidária, na década de 1990, mas não viajou para o interior.
A retomada do Rondon em 2005 foi a oportunidade para voltar ao projeto. “A gente aprende muito mais que a própria comunidade”, destaca a professora. Em sua visão, o mais importante dessa experiência é a verdadeira integração entre as diversas disciplinas, tão difícil no dia-a-dia da universidade. “Os alunos também podem perceber o valor do trabalho que desenvolvem, ao entrar em contato com realidades carentes”, diz.
*texto: Ismália Afonso, da Assessoria de Comunicação da UnB
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